Na região de Urumqi, na China, surgiram protestos violentos contra os bloqueios desumanos impostos pelo Partido Comunista Chinês (PCC), que em algumas áreas já se estenderam por meses. 

A província de Xinjing, incluindo os quatro milhões de habitantes de Urumqi, tem estado sob bloqueio por mais de 100 dias devido à política COVID-Zero da China. A política foi implementada pela primeira vez no final de 2019 quando os primeiros casos COVID foram descobertos e por três anos não conseguiu erradicar a COVID. 

Em 23 de novembro, um incêndio ocorreu em um prédio de apartamentos no distrito de Jixiang Yuan, em Urumqi, mas os residentes não conseguiram escapar depois que as autoridades fecharam suas portas pelo lado de fora. Os caminhões de bombeiros foram igualmente impedidos de se aproximar o suficiente para apagar o fogo. 44 pessoas foram alegadamente queimadas vivas, incluindo uma criança de três anos de idade. 

As imagens de vídeo do incêndio também capturaram os últimos gritos dos residentes enquanto eles queimavam.

A tragédia do fogo provocou protestos e tumultos em todo Urumqi. A repórter Jennifer Zeng relata que alguns manifestantes cercaram um prédio do governo e gritaram "Se temos que morrer, você morre junto conosco!" e "Acabe com o bloqueio!". 

Outros manifestantes foram vistos atacando a polícia com bastões e cercas das barricadas. 

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- America's Frontline News (@USFrontlineNews) 27 de novembro de 2022

Mais cidadãos chineses se levantando contra as autoridades CCP #ChinaProtests #CCP pic.twitter.com/K7CH6m7Lbq

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Na Estrada Urumqi em Xangai, os moradores que se reuniram para lamentar as vítimas do incêndio se chocaram com a polícia enquanto gritavam: "PCC renuncie! [Presidente chinês] Xi Jinping, demita-se!" Outros gritavam: "Queremos democracia! Sem ditadura!" As autoridades locais teriam prendido dois ônibus cheios de pessoas. 

Moradores da comunidade de Xihangangang Gezhouba na cidade de Chengdu removeram uma cerca de ferro erguida pelas autoridades e marcharam para fora do confinamento eles mesmos. Os moradores do distrito de Tongzhou em Pequim fizeram o mesmo enquanto gritavam: "Fim do bloqueio"!

Os cidadãos de Guangzhou e do Norte de Beijing derrubaram as barreiras de seus campos de quarentena. Na estrada Han Zheng em Wuhan, a origem do vírus, as massas encheram as ruas e destruíram as barricadas. 

Na cidade de Lanzhou, na província de Gansou, os residentes derrubaram um local de testes da COVID-19 para protestar contra as restrições.

Na cidade de Tianjin, os moradores trouxeram bicicletas para serem usadas como barreiras enquanto bloqueavam uma grande estrada. 

Na Academia de Cinema de Pequim, os estudantes encenaram um protesto silencioso amarrando o que parecem ser máscaras ensanguentadas aos corrimões. 

Uma folha vazia de papel branco se tornou o símbolo dos protestos contra as restrições da COVID pelo PCC e está sendo afixada na mídia social para evitar os censores rígidos do PCC.